sábado, 27 de dezembro de 2008

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Sr. Primeiro-ministro:

Como Vª Ex.ª tem a mania de nos comparar com a Finlândia, venho por
este meio dar o meu pequeno contributo sobre as comparações que tanto
gosta de fazer entre os 2 distantes mas dignos Países:

1. Na Finlândia as turmas têm 12 alunos;
2. Na Finlândia há contínuos, aliás – politicamente correcto – "auxiliares
de acção educativa", acompanhando constantemente os
professores e educandos;
3. Na Finlândia, as crianças são educadas pelos pais no intuito de
respeitarem a Escola e os Professores;
4. Na Finlândia todas as turmas QUE TÊM ALUNOS com necessidades
educativas especiais, têm na sala de aula um professor especializado a
acompanhar o aluno que necessita de apoio;
5. Na Finlândia as aulas terminam às 3 da tarde e os miúdos vão para
casa brincar, estudar;
6. Na Finlândia o ensino é totalmente gratuito, inclusivamente os
LIVROS, CADERNOS E OUTRO MATERIAL ESCOLAR;
7. Na Finlândia não há avaliadores, professores avaliados nem
Inspectores.!!!!!

8. Na Finlândia os professores têm tempo para preparar aulas e são felizes.

Nota alguma diferença???

Muito obrigado pela atenção!!!!

terça-feira, 16 de dezembro de 2008


António Pires de Lima



"Reformadora na reforma. A conclusão é evidente: a infeliz dra. Maria Lourdes Rodrigues, ainda ministra da Educação mas já sem pasta, está politicamente morta. Por conveniência do primeiro-ministro, encontra-se conservada num 'estado político vegetal' até que se entenda ter chegado o momento da sua substituição. Pode durar no posto mais 15 dias ou, quiçá, até às legislativas. Tudo depende, também, da sua auto-estima e lucidez. Porque é certo que, a partir de agora, nada de relevante fará. A quem mais poderia lembrar ir suplicar ao parlamento que lhe permitam introduzir um novo sistema de avaliação em 2009 para o substituir logo a seguir às eleições?

A pena que tenho da ministra é relativa. Nunca concordei com o sistema centralizado de educação que defende e considero-o mesmo irreformável. A única reforma da Educação útil e possível é a que procede à descentralização que transfere poderes de gestão do ministério para cada estabelecimento de ensino, conduzindo à avaliação das escolas na base da autonomia assumida com responsabilidade e na liberdade de escolha concedida aos pais. Tal como já acontece no ensino privado. Por muita discordância ideológica minha e inabilidade política da própria, custa ver uma ministra voluntarista tornar-se um zero político nas mãos de sindicatos reaccionários que se opõem a qualquer reforma dos serviços públicos que estabeleça diferenciações pelo mérito e transfira poder dos funcionários para os utentes dos serviços.

Igual sentimento de pena me assolou, diga-se, quando vi o dr. Correia de Campos ser dispensado das funções de ministro da Saúde no início do presente ano por ter iniciado uma reforma do serviço nacional sem zelar pelo seu adequado planeamento e boa execução logística. A pergunta que se impõe, perante o fracasso dos governantes mais voluntariosos, é aquela que inquietou a líder do PSD: será possível proceder a qualquer reforma profunda dos serviços públicos em democracia?

Acredito que sim. Poucos suportariam a ideia de terem de abdicar da liberdade para viverem num país 'organizado e eficiente'.

A política está cheia de governantes bem intencionados que encontram no Governo um palco para procurarem moldar o mundo às suas convicções. Nada de errado nisto. O problema está em que sobram na política homens ou mulheres idealistas e escasseiam pessoas com capacidade de realização. Realizar reformas importantes implica assumir objectivos claros, uma estratégia de mudança com aliados fortes e capacidade de execução, definindo passos seguros e graduais passíveis de serem interiorizados pela sociedade.

Mudar aspectos essenciais na organização do Estado, mais do que idealismo e vontade, exige profissionalismo. Requer capacidade e experiência de gestão, mas também, como já o reconhecia o indomável Francisco Sá Carneiro, a necessária prudência política. Essa virtude sábia que combina, em cada momento, o ideal com o possível. Tudo o que faltou aos dois ministros 'mais bem intencionados' do Governo Sócrates: Correia de Campos e Maria de Lurdes Rodrigues, que se queimaram na fogueira das suas reformas impossíveis.


--
Não vale a pena tentar viver para sempre; não se consegue.

Bernard Shaw"

domingo, 14 de dezembro de 2008

A Verdade da OCDE


O que o Ministério sabe mas esconde , de forma a virar os portugueses menos esclarecidos contra os que trabalham dia a dia para dar um futuro melhor aos filhos dos outros.

'Os PROFESSORES em Portugal não são assim tão maus...'

Última versão (2006) do Education at a Glance, publicado pela OCDE, em

http://www.oecd.org/dataoecd/44/35/37376068.pdf.

Na página 58, cai por terra a convicção generalizada de que os professores portugueses passam pouco tempo na escola e que no estrangeiro não é assim.
É apresentado, no estudo, o tempo de permanência na escola, onde os professores portugueses estão em 14º lugar (em 28 países), com tempos de permanência superiores aos japoneses, húngaros, coreanos, espanhóis, gregos, italianos, finlandeses, austríacos, franceses, dinamarqueses, luxemburguesas, checos, islandeses e noruegueses!

No mesmo documento na página 56, os professores portugueses estão em 21º lugar (em 31 países) quanto a salários!

Na página 32 , quanto a investimento na educação em relação ao PIB, estamos num modesto 19º lugar (em 31 países) e que estamos em 23º lugar (em 31 países) quanto ao investimento por aluno.

E isto, o M.E. não manda publicar...

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008




A Lurdes copiou o trabalho que a Mónica fez. Mas esta apanhou agora uma banhada!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008


O Clone




O Despacho assinado pelo secretário de Estado da Orientação Pedagógica, Rui Grácio, de 17 de Outubro de 1974: «Tendo sido informado de que nas Bibliotecas dos estabelecimentos de ensino existe quantidade apreciável de livros e revistas de índole fascista, determino que seja elaborada uma circular ordenando a destruição das publicações com esse carácter, depois de arquivados um exemplar, pelo menos, de cada revista e alguns livros a seleccionar, que fiquem como documento ou testemunho de um regime.»
Em 26/3/75, a directora-geral da Educação Permanente, Maria Justina Sepúlveda Fonseca, anuncia aos encarregados das bibliotecas, através da circular nº 1/75, que "é chegada a oportunidade" de se passar, "com urgência", ao "saneamento dos livros que não reúnam condições ideológicas, literárias ou técnicas para continuarem a ser dados à leitura".Nesse período eram ministros da Educação: Vitorino Magalhães Godinho e Major António Emílio da Silva.

Entre os autores a cujas obras foram queimadas em algumas escolas, cumprindo as ordens das autoridades escolares, estavam as dos historiadores António Matoso e José Hermano Saraiva (Ministro da Educação Nacional 1968-1970) que declarou ao Publico em 24/7/05: «Os professores em geral não queriam [cumprir as instruções do Ministério] e muitos guardaram os livros. Mas quem é que ousava protestar sem ser logo caluniado? Eu próprio não o fiz. Era pobre, não tinha nenhuma reforma, e concerteza que me mandavam para Caxias. Tinha amigos lá presos por menos do que isso. Até 25 de Abril de 1974 havia 88 presos em Portugal; três meses depois eram três mil.».

Livro Amarelo para a Educação




É necessária a introdução de um Livro Amarelo nas Escolas para que os alunos e os encarregados de educação denunciem factos que ocorrem nas escolas que são abafados pelos Conselhos executivos. A queixa seria apreciada ao nível das direcções regionais para que o processo fosse transparente.Um teste em que o nível de negativas fosse elevado deveria ser analisado por uma entidade externa, porque muitas vezes a causa do insucesso encontra-se no professor, que o elaborou incorrectamente, mas a culpa recai sempre sobre os alunos. Dar aulas não é despejar conteúdos, pois para isso bastaria uma televisão e um leitor de DVD, mas sim usar estratégias que motivem os alunos para a aprendizagem. E é aí que reside a grande diferença. Quantos professores é que usam os meios audio-visuais para darem aulas? Um número muito reduzido.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Os pais dos alunos com comportamentos violentos nas escolas britânicas vão passar a ser multados num valor que pode ir até aos 1450 euros. 'As intimidações verbais e físicas não podem continuar a ser toleradas nas nossas escolas, seja quais forem as motivações' sublinhou a Secretária de Estado para as Escolas.

Disse também que ' as crianças têm de distinguir o bem e o mal e saber que haverá consequências se ultrapassarem a fronteira'. Acrescentou ainda que 'vão reforçar a autoridade dos professores, dando-lhes confiança e apoio para que tomem atitudes firmes face a todas formas de má conduta por parte dos alunos'.

A governante garantiu que 'as novas regras transmitem aos pais uma mensagem bem clara para que percebam que a escola não vai tolerar que eles não assumam as suas responsabilidades em caso de comportamento violento dos seus filhos. Estas medidas serão sustentadas em ordens judiciais para que assumam os seus deveres de pais e em cursos de educação para os pais, com multas que podem chegar às mil libras se não cumprirem as decisões dos tribunais'.

O Livro Branco dá ainda aos professores um direito 'claro' de submeter os alunos à disciplina e de usar a força de modo razoável para a obter, se necessário.

Em Portugal, como todos sabemos, o panorama é radicalmente diferente. Por cá, continua a vingar a teoria do coitadinho: há que desculpabilizar as crianças até ao limite do possível, pois considera-se que o aluno é intrinsecamente bem formado, o que o leva a assumir comportamentos desviantes são factores externos (contexto social e familiar) que ele coitado não consegue superar.

Temos assim que o aluno raramente é penalizado e quando o é, os castigos ficam-se na sua maioria por penas ligeiras, não vá correr-se o risco de o menino/a sofrer traumas que o podem marcar para o resto da vida. As notícias sobre actos de vandalismo, de agressão, de indisciplina e de violência praticados em contexto escolar que, com progressiva frequência vamos conhecendo, deviam merecer da parte de quem tutela a educação, medidas mais enérgicas que infelizmente tardam em chegar.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008





A Verdade vista por dentro



Professor Militante do PS- sobre a Reunião de Sábado



Caros colegas,

Sou militante do PS desde 1989 e estive ontem na sede do PS, Largo do
Rato. Não tive a oportunidade de intervenção porque houve bastante
participação. Inscrevi-me, mas confesso que abdiquei da minha
intervenção pois iria repetir-me. Em resumo: insistência e muita
propaganda para validar o modelo a qualquer custo. A divisão da
carreira é para continuar, sendo que foi demonstrado cabalmente que
não corresponde ao mérito mas sim a redução de custos e que mais de
2/3 dos professores jamais a atingem. Quero deixar a mensagem que só
muito poucos é que tiveram a coragem de dizer as verdades. Enfim, a
pressão é muita e o satus presente não permitiu que todos nos
sentissemos "livres".
Porque sou socialista, porque acredito num verdadeiro PS e não neste,
porque quero e luto por um PS mais justo, mais digno, mais fraterno...
irei fazer greve assim como muito dos colegas presentes. Quero ainda
dizer-vos: Este PS está aflito. Vai recorrer a tudo o que puder para
levar por diante toda esta maquinação. Dizem que não podem perder a
face.
Nós professores também não! Se ganharmos agora, ganhamos todos! Se
perdermos neste momento, jamais nos levantaremos! O PS de Sócrates e
não dos socialistas tudo irá fazer para nos vergar. Isto é uma
certeza. Cabe-nos a nós resistir, porque resistir é vencer!
Aguardo melhores dias para o meu verdadeiro PS.
PS: Foi dito por um colega que neste momento o PS já tinha perdido a
maioria e que se arriscava mesmo a perder as eleições com esta luta
contra os professores. Este PS não está mesmo preocupado... e todos
nós julgamos saber porquê. Quem vier a seguir que feche a porta, pois
estes já têm lugar de estadia e vôo marcado para destinos definidos e
bem remunerados.

Professor socialista que não vota neste PS.
30 de Novembro de 2008 17:58

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008




A Anarquista


“Ainda me sinto uma anarquista!"


Ministra da Educação no “Público”


” (…) É uma biografia cheia de lacunas à semelhança da biografia que está no Portal do Governo. A ministra omite vários dados importantes. Vá lá saber-se as razões das omissões!
1. Foi aluna de um colégio feminino da Casa Pia
2. Concluiu o Curso Geral de Comércio (antigo 5º ano)
3. Fez o antigo Curso do Magistério Primário (2 anos)
4. Ingressou no ISCTE onde fez a licenciatura em Sociologia. De dia, professora primária; de noite, estudante de Sociologia. Não foi possível apurar a classificação final.
5. Logo que terminou a licenciatura em Sociologia (1986) foi convidada para leccionar no ISCTE.
6. Não fez mestrado. Iniciou logo o doutoramento que concluiu em 1996, com a orientação do seu mentor político e académico, João Freire, o mesmo que ela convidou para elaborar o estudo que fundamentou o novo ECD (decreto-lei 15/2007).
7. Em 1997, é nomeada Presidente do Observatório das Ciências e Tecnologias do Ministério da Ciência e do Ensino Superior (por despacho de Mariano Gago).
8. É desde 2005 ministra da educação.
9. Durante os anos em que estudou no ISCTE (1981 a 1986) militou em organizações anarquistas e foi colaboradora de João Freire no jornal anarquista A Batalha e na revista anarquista A Ideia.
10. Embora pertença aos quadros do ISCTE desde 1996, Maria de Lurdes Rodrigues leccionou durante escassos anos. Depois de se doutorar, em 1996, MLR leccionou no ISCTE no ano lectivo de 1996/97, transitando, em 1997, para a direcção do Observatório das Ciências e Tecnologias do Ministério da Ciência e Ensino Superior, onde se manteve até 2002.
11. Recentemente, em entrevista, ao Público afirmou que ainda se sente anarquista.
12. Alguns analistas consideram que MLR levou a sua simpatia pelo anarquismo às escolas públicas portuguesas, criando, em 3 anos, a maior desordem e confusão que o sistema pública de ensino conheceu.
13. A anarquia e a confusão estão instaladas nas escolas públicas. E a anarquia surgiu pelas mãos de uma ministra ex-anarquista que diz que continua a sentir-se anarquista. Alguém tem dúvidas que ainda é?

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

O Mexilhão




"Tenho um aluno "Suficiente", que se esforça muito mas não tem mais capacidades; tenho outro que é "Bom", mas se trabalhasse mais atingiria o "Excelente". Quem fracassou foi o segundo." - professora de Filosofia do 10º ano, TVI, dia da greve geral.

Quem fracassou foi a professora que não arranjou estratégias para que o aluno esforçado atingisse o "Bom" e não motivou o segundo para que atingisse o "Excelente".

Conclusão: quando o mar bate na rocha quem se lixa é sempre o mexilhão!