quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

O primeiro estudo realizado pela OCDE sobre as condições de trabalho dos docentes indica que os professores portugueses são os mais precários: 32,4% não têm contrato permanente, o dobro da média dos 23 países analisados.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009


Prezada Professora Jones,

Eu gostaria de deixar bem claro que eu não sou, nem nunca fui, uma "dançarina exótica".

Eu trabalho numa loja de ferramentas e contei à minha filha o quanto a última semana foi tumultuada, antes do nevão. Nós vendemos todas as pás de neve que tínhamos. Todas, menos uma, que estava escondida no depósito e que foi alvo de disputa entre os clientes.

Portanto, o desenho que minha filha fez não me mostra dançando em torno de um poste. Ela mostra-me a vender a última pá de neve que tínhamos na loja.

De agora em diante, eu lembrar-me-ei sempre de verificar os trabalhos de casa dela mais cuidadosamente antes de entregar.


Atenciosamente,

Mrs. Smith


quarta-feira, 28 de outubro de 2009

A Sinistra Ministra Isabel Alçada

… era uma e meia da tarde, já estava eu a telefonar para Londres, para o Filipe, sempre querido, sempre amigo do meu coração, eternamente infantil, que ainda estava no seu eterno encanto de alma ledo e cego, para lhe dizer, e passo a citar, “olha, a P*** da tua prima foi escolhida para nos foder… (sic)”, e como o outro não percebesse, tive de lhe dizer, “é Ministra, agora…”, e ele, “mas Ministra de quê?…”, e eu, ” Da Educação, a única Pasta, tirando a da Cultura, onde cada um pode ser Ministro…”
Isto é a fase dos “fait-divers”, porque, logo a seguir, fui caindo na Real: Lurdes Rodrigues era uma mulher obcecada, primária, que tinha sabido o que custava subir na vida, a partir do nada, e aqui fica feito o elogio possível, a quem não me merece nenhum respeito, porque nunca se soube fazer respeitar, mas, vá lá, sou cavalheiro. Isabel Alçada é pior, é secundária, cínica, ambiciosa, pretenciosa, “snob”, e com o pior estádio de quem tem “pedigrée”, que é achar que tem mesmo “pedigrée”, e quem não tiver não… existe. É secundária, e dá-te, por meia leca, e a sorrir, uma, duas, três, facadas nas costas. A coisa é substancialmente grave, no momento de derrapagem do Sistema de Ensino. Pode perguntar-se o que é que uma gaja, casada com o Rui Vilar, patrão da Gulbenkian, vem fazer num terreiro deste, onde tudo são trincheiras, minas e atiradores furtivos. A primeira resposta é evidente e é ditada pela vaidade dura e pura, como é típica destas gajas que vêm das bases do Ensino e não se habilitaram academicamente, senão, acima de umas duvidosas cuspidelas curriculares, e esta tem várias. A segunda é redundante: como não tem qualquer ideia para o Ensino, exceto nivelar o lixo por cima, mas está cheia de ideias para si, era o perfil ideal para o cargo, e foi.
Não “se achasse” e não passaria de uma mera espécie de vendedora ambulante do Círculo de Leitores de Lombadas, mas as “Mulheres de Vermelho”, o braço maçónico feminino deve ter achado que era a hora ideal de a sua acólita avançar, e avançou. Parece-me vê-la, de escola em escola, a vender as “Aventuras da Professora Tijuca de Perna Aberta nas Moitas de Oitavos, à Boca do Inferno”, onde passavam os camionistas, e vazavam os colhões, isto, “da capo”, repetido tantas vezes até as criancinhas, e os leitores para criancinhas, adormecerem.
Agora que é Ministra, substituirá Eça e Camões pelas suas/delas bostadas (Ana Maria Magalhães) e… e esta é a minha grande esperança, pôr livros dela no programa, em vez dos horrores do Saramago: sofrem menos os jovens e quem tem de os ensinar, embora a ignorância da Língua permaneça estacionária, e isso é bom, execelente, “moderno”. Com sorte, e louvando a Bíblia, talvez o Loby Maçónico, com o austero apoio gulbenkeniano a transforme no próximo Nobel da Literatura. A verdade é que se o Saramago tem, por detrás de si, uma fantástica máquina de propaganda, distribuição e venda de lixo, esta não a tem melhor, e noutro nível, não diria “tia”, mas mais “chic”, e nesse patamar eu gosto de discutir, ou seja, temos tudo para nos odiarmos de morte, à cabeça: ela, porque eu nunca a li, nem lerei; eu, porque talvez aconteça que um dos seus assessores lhe ponha, um dia, debaixo do nariz o que eu penso da figura, e a madame não é como a Lurdes, que estava sempre a jeito e ao nível de enxovalho; esta tem um Obama lá dentro, e não admite brincadeiras, é menina de processos disciplinares e perseguições, uma espécie de Margarida Moreira, mas de bairros finos, pelo menos na conceção dela de… “fino”.
Por mim, estou-me, como o Ferro Rodrigues, “cagando”: estou, literalmente, a entrar numa novelíssima fase da minha vida, e isabéis alçadas já eu como, e comi, muitas ao pequeno almoço, desde que me conheço, e assim continuarei.
Num parêntesis, e no esterco que é este “novo” governo de Sócrates, que está todo errado, já que o erro maior está na pessoa do escolhido para Primeiro Ministro, e tudo o resto são meros declives consequentes, uma palavra de elogio para a menina Canavilhas, bem simpática, uma mulher da Cultura, e pianista, o que faz dela, em hipótese, e, neste caso, em tese, uma alma sensível e um bom caráter. É. Faz parte das minhas curiosidades biográficas ter-lhe atribuído um prémio (!), mas hoje não estou para grandes histórias: recordo, com saudades, um regresso de Castelo Branco, onde concordávamos que o melhor “Requiem” de Mozart era o do Hogwood, com as suas vozes infantis, e sequência heteróclita.
Quanto à Alçada, não sei se irei escrever muito mais, já que não vai demorar muito, a ela, conseguir pôr na rua, não 100 000, mas 150 000 professores, e isso vai ser adorável. Porém, como é uma senhora, eu, que seleciono as palavras ao milímetro, quero despedir-me com uma flor, mas uma flor especial, que só se dá a narizes empinados como o dela: querida Isabel Alçada, a nova Sinistra Ministra, receba deste seu Arrebenta, com carinho, amor, devoção e respeito, uma flor, mas uma flor de uma das palavras que mais execro em Português: uma flor de… chulé. Melhor, um título que até podia ser dela: “Aventuras de uma Oportunista toda Perfumada numa Flor de Chulé”. Arrebenta

domingo, 18 de outubro de 2009

O início do ano lectivo

Como ainda é raro ler um jornalista que escreva alguma coisa de
jeito sobre Educação, considero da mais elementar justiça citar este
excerto tirado daqui. As palavras são de Mário Ramires, subdirector do
Sol.


"O ano lectivo começou esta semana, com os costumeiros problemas e
mais um: esse, o da campanha contra a gripe A, eleito matéria
extracurricular de frequência obrigatória e prioridade máxima. Ai do
menino, mesmo do primeiro ano, que desde o primeiro dia de aulas não
saiba o bê-á-bá da gripe. O resto tem tempo.

As escolas mobilizaram-se para distribuir panfletos aos estudantes e
pais, trataram de arranjar salas de isolamento para os casos suspeitos
mesmo quando nem para as aulas há instalações de jeito, esgotaram o
stock de gel desinfectante, perderam horas de trabalho em reuniões de
professores e funcionários para pôr em prática os planos de
contingência.

E as normas procedimentais aí estão, feitas à medida das
possibilidades e do zelo de cada um. E, por isso, variam de escola
para escola.

Nalgumas, os pobres miúdos são obrigados a lavar as mãos a cada
espirro ou tossidela. Noutras, os desgraçados professores são
obrigados a manter em cima da sua secretária um boião de gel que cada
aluno é obrigado a utilizar imediatamente a seguir à entrada na sala
de aula e antes de sair para o recreio - em turmas de quase 30 alunos
não é difícil de imaginar o cenário - e ainda sempre que alguém vai ao
quadro e pega no apagador, no giz ou no apontador que outrem usará a
seguir. E por aí fora.

Ainda está para se saber como será num jogo de voleibol, basquetebol
ou andebol numa aula de educação física duma dessas escolas mais
zelosas: cada jogador terá de lavar as mãos a correr depois de passar
a bola?

Um absurdo é o que é. Perda de tempo e de dinheiro.

O respeito das regras básicas de higiene e alguns cuidados acrescidos
são como os caldos de galinha: não fazem mal a ninguém.

Mas pensar em travar a propagação do vírus por usar e abusar de um gel
desinfectante nas salas de aula é o mesmo que acreditar que o vírus
também faz intervalo durante o recreio - ou os miúdos vão deixar de
cumprimentar-se, beijar-se, empurrar-se, cuspir-se, embrulhar-se à
bulha, de beber do mesmo copo ou da mesma garrafa por causa duma coisa
chamada H1N1?

E bem podem dizer-lhes que as pessoas responsáveis guardam distância
de pelo menos metro e meio em relação aos seus interlocutores - nas
outras campanhas, não andam todos aos beijos e abraços nas feiras, nos
mercados e nas ruas, indiferentes aos riscos pandémicos?

A prova de que tudo não passa de um excesso de zelo e descabido
contra-senso é que, esgotado o milagroso gel e face à sua inexistência
em algumas escolas que não deixaram de abrir, a própria ministra da
Saúde veio descansar os professores, técnicos auxiliares, estudantes e
pais com a garantia de que lavar as mãos com o tradicional sabão azul
é, afinal, suficiente.

Tanta preocupação e tanto investimento com o raio do gel xpto e vai de
lá bastavam umas barras de sabão macaco...

...E, já agora, umas garrafinhas de lixívia. É que as nódoas na
Educação e nas escolas vão muito para além dos excessos com a gripe A.

E devia fazer parte das mais elementares regras de higiene mental
acabar com elas.

Cabe lá na cabeça de alguém, por exemplo, que um professor tenha um
conjunto de turmas de diferentes anos com um total de mais de duzentos
alunos e, destes, quase uma vintena em regimes especiais - que
implicam apoio pedagógico individualizado, adaptações curriculares ou
avaliações diferenciadas - e que ainda tenha de dar aulas de
substituição, receber pais, fazer relatórios individuais sobre os
discentes e o mais a que está obrigado? Por junto, não dá para se
dedicar a cada aluno nem um dia por ano.

Já para não falar das aulas em escolas em plenas obras e em tantas
outras que delas tanto precisam e nunca mais as têm ou daquela em que
o amianto foi retirado das paredes e deixado esquecido no pátio.

Em final de legislatura, é natural que a ministra Maria de Lurdes
Rodrigues já vá lavando daí as suas mãos.

Mas as nódoas que deixa na Educação não saem com gel, nem com sabão
macaco ou pedra-pomes... só com lixívia, que é receita antiga mas
eficaz."



quinta-feira, 1 de outubro de 2009

"Los docentes serán autoridad pública en la Comunidad de Madrid. Es una de las medidas que introducirá la futura Ley de Autoridad del Profesor que la presidenta madrileña, Esperanza Aguirre, va a anunciar mañana en la cámara regional, según fuentes de su Ejecutivo, y cuyo texto llevará al hemiciclo en las próximas semanas. La iniciativa de elevar el rango de los maestros ya la asumió el año pasado la Comunidad Valenciana y existe también, aunque sólo para los directores de los centros escolares, en Cataluña, desde hace unos meses. En el caso de Madrid persigue el objetivo de reforzar la figura del maestro. Al ser reconocidos como autoridad pública, los profesores -al igual que jueces, policías, médicos o los pilotos y marinos al mando de una nave- cuentan con una protección especial. La agresión a uno de ellos está tipificada por el Código Penal como atentado contra la autoridad en los artículos 550 a 553, que recogen penas de prisión de dos a cuatro años.(...)"

sexta-feira, 4 de setembro de 2009



Deputados a prof. titular


Os deputados do PS estão contra nós, mas querem ser titulares sem
porem os pés na escola.
Que pouca VERGONHA!!!!!!
Retirado da Ordem Trabalhos hoje ME / Plataforma:
Ponto 8.

Acesso à categoria de Professor Titular para os Professores em
exercício de funções ou actividades de interesse público,
designadamente, enquanto Deputados à Assembleia da República e ao
Parlamento Europeu, Autarcas, Dirigentes da Administração Pública,
Dirigentes de Associações Sindicais e Profissionais.
Agora é que não percebo nada!
Mas agora já se pode 'atingir o topo'... mesmo estando 'fora' da escola?
Todas as mudanças que o ME quis fazer não foi para acabar com 'isso'?
Não ia ser titular apenas quem provasse, 'no terreno', a sua excelência?
Dizem uma coisa, fazem outra... a toda a hora!
Depois de se terem 'esquecido' dos que antes estiveram nessas funções,
no primeiro concurso....: mais um concurso extraordinário?
ou só conta daqui para a frente, e os «tristes» que ficaram para trás?
Tem que ser o tribunal a dar-lhes razão?
O novo 4º escalão será, provavelmente, para os
'Professores-titulares-avaliadores'.
Deste modo, cria um 'estatuto' diferente para quem é avaliador e foge
às incompatibilidades de avaliador e avaliado concorrerem às mesmas
cotas.
Quantos chegaram a titular por haver uma vaga na escola e não ter mais
ninguém a concorrer, no entanto escolas houve em que colegas com quase
o dobro dos pontos não acederam a PT porque não havia vaga, e com isto
só quero dizer e afirmar da injustiça desta peça, monstruosamente
montada e maquiavelicamente posta em prática que é a dos professores
titulares.
Esta proposta do PM é inaceitável?!!!!!
Espero que professores e sindicatos estejam bem conscientes desta
proposta que é verdadeiramente ofensiva, para não dizer outra coisa!
Tenhamos dignidade e não nos deixemos vender.
Esta é das respostas mais repugnantes jamais feitas por um governo.
Oferecem tachos a sindicalistas, boys e girls das direcções gerais dos
vários ministérios, há uma tentativa de oferecer aos professores
avaliadores um 'acesso' ao 4º escalão de titular.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

O Ministério da Educação continua a comportar-se como se a população escolar tivesse a mesma homogeneidade de há 30 anos. Não tem. A população escolar de hoje é altamente heterogénea, uma consequência da universalidade do ensino. Se o País quer que a generalidade dos alunos completem o 12º ano tem de lhes propor outras competências, de menor abstracção e complexidade, seja através de cursos profissionais ou outros.O problema não está nos alunos nem nos professores nem nos pais nem sequer no sistema de ensino, mas nos programas, que foram criados com a função de preencher anos pré-universitários. Ora, quem não tem perfil universitário - e são muitos - também não tem perfil para frequentar o actual 12º ano.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009




Jesus Professor

Naquele tempo, Jesus subiu ao monte seguido pela multidão e, sentado sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se aproximassem. Depois, tomando a palavra, ensinou-os, dizendo:

Em verdade vos digo;

-Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus.

-Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão

saciados.

-Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles...

Pedro interrompeu:

- Temos que aprender isso de cor?

André disse:

- Temos que copiá-lo para o papiro?

Simão perguntou:

- Vamos ter teste sobre isso?

Tiago, o Menor queixou-se:

- O Tiago, o Maior está sentado à minha frente, não vejo nada!

Tiago, o Maior gritou:

- Cala-te queixinhas!

Filipe lamentou-se:

- Esqueci-me do papiro-diário.

Bartolomeu quis saber:

- Temos de tirar apontamentos?

João levantou a mão:

- Posso ir à casa de banho?

Judas Iscariotes exclamou:

(Judas Iscariotes era mesmo malvado, com retenção repetida e vindo de outro Mestre)

- Para que é que serve isto tudo?

Tomé inquietou-se:

- Há fórmulas? Vamos resolver problemas?

Judas Tadeu reclamou:

- Podemos ao menos usar o ábaco ?

Mateus queixou-se:

- Eu não entendi nada... ninguém entendeu nada!

Um dos fariseus presentes, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem ensinado nada, tomou a palavra e dirigiu-se a Ele, dizendo:

Onde está a tua planificação?

Qual é a nomenclatura do teu plano de aula nesta intervenção didáctica mediatizada?

E a avaliação diagnóstica?

E a avaliação institucional?

Quais são as tuas expectativas de sucesso?

Tens a abordagem da área em forma globalizada, de modo a permitir o acesso à significação dos contextos, tendo em conta a bipolaridade da transmissão?

Quais são as tuas estratégias conducentes à recuperação dos conhecimentos prévios?

Respondem estes aos interesses e necessidades do grupo de modo a assegurar a significatividade do processo de ensino-aprendizagem?

Incluíste actividades integradoras com fundamento epistemológico produtivo?

E os espaços alternativos das problemáticas curriculares gerais?

Propiciaste espaços de encontro para a coordenação de acções transversais e longitudinais que fomentem os vínculos operativos e cooperativos das áreas concomitantes?

Quais são os conteúdos conceptuais, processuais e atitudinais que respondem aos fundamentos lógico, praxeológico e metodológico constituídos pelos núcleos generativos disciplinares, transdisciplinares, interdisciplinares e metadisciplinares?

Caifás, o pior de todos os fariseus, disse a Jesus:

- Quero ver as avaliações do primeiro, segundo e terceiro períodos e reservo-me o direito de, no final, aumentar as notas dos teus discípulos, para que ao Rei não lhe falhem as previsões de um ensino de qualidade e não se lhe estraguem as estatísticas do sucesso. Serás notificado em devido tempo pela via mais adequada. E vê lá se reprovas alguém! Lembra-te que ainda não és titular e não há quadros de nomeação definitiva!

... E Jesus pediu a reforma antecipada aos trinta e três anos...

Sem palavras...

segunda-feira, 3 de agosto de 2009




Saldos Académicos


Vendem-se

Teses de Mestrado
- 1500 euros

De doutoramento - 20.000 euros

terça-feira, 21 de julho de 2009


Uma obstinada professora catedrática de Sociologia das Estatísticas (maneira de manipular dados estatísticos de modo a evidenciar resultados não existentes) recebe por telefone um convite do primeiro-ministro para ocupar a pasta da Educação. O livro conta como funciona a cabeça de alguém à beira de cumprir o seu sonho de grandeza e poder, alguém que toda a vida esperou o momento de exorcizar as frustrações que foram o seu passado.

segunda-feira, 13 de julho de 2009




Estudo de professor da Universidade de Londres prova que o novo ECD e o modelo de avaliação de desempenho prejudicam o desempenho dos alunos e inflacionam as notas


É um estudo académico realizado por um professor de Economia Aplicada da School of Business and Management da Universidade de Londres. O estudo tem o título de Individual Teacher Incentives, Student Achievement and Grade Inflaction. O autor é português: Prof. Pedro Martins. Para além de ser professor na Universidade de Londres, Pedro Martins é “fellow researcher” no Instituto Superior Técnico e no Institute of the Study of Labour, em Bona. O estudo investigou o impacto das reformas educativas, realizadas, em Portugal, nos últimos 3 anos, no desempenho dos alunos do ensino secundário. O novo ECD, imposto pelo decreto-lei 15/2007, foi incluído no leque de reformas educativas. O estudo baseia-se na informação individual dos resultados dos exames em todas as escolas secundárias portuguesas desde o ano lectivo 2001-02 até ao último ano lectivo completo (2007-08). Utiliza informação disponibilizada pelo Júri Nacional de Exames e que tem sido utilizada para a construção de rankings . Em termos específicos, compara a evolução dos resultados internos e externos (exames nacionais) nas escolas públicas do continente com as escolas privadas e também com as escolas públicas das regiões autónomas. A motivação para esta escolha está no facto de os dois últimos tipos de escolas não terem sido afectadas – pelo menos não com a mesma intensidade – pelas várias alterações introduzidas no estatuto da carreira docente e avaliação de desempenho dos professores. Nessa medida, tanto as escolas privadas como as escolas públicas das regiões autónomas podem servir como contra-factual ou grupo de controlo. Os resultados indicam uma deterioração relativa de cerca de 5% em termos dos resultados dos alunos das escolas públicas do continente em relação tanto às escolas públicas da Madeira e Açores como às escolas privadas. A explicação dada pelo autor do estudo para este resultado prende-se com os efeitos negativos em termos da colaboração entre professores a partir do momento em que a avaliação de desempenho surgiu associada aos resultados escolares dos alunos (taxas de insucesso e de abandono). Ou seja, os professores começaram a colaborar menos uns com os outros e a partilharem menos os materiais e os conhecimentos. Por outro lado, o aumento da carga burocrática associada à avaliação também poderá ter tido custos em termos da qualidade da preparação das aulas. Por outro lado, o estudo conclui que a variação em termos dos resultados internos destes mesmos alunos é menor, embora também negativa – cerca de 2% (em contraponto a 5% nos exames nacionais). A diferença entre os dois resultados, que sugere aumento da inflação das notas, pode explicar-se pela ênfase colocada pelo ECD (decreto-lei 15/2007) e pelo modelo de avaliação de desempenho (decreto regulamentar 2/2008), pelo menos na sua primeira versão (antes da avaliação simplificada) – nos resultados dos alunos (taxas de insucesso e de abandono) como item a ser considerado na avaliação dos professores. Este estudo é de enorme importância. As conclusões arrasam o novo ECD, o novo modelo de avaliação de desempenho de professores e as restantes reformas educativas introduzidas no ensino secundário.

sábado, 20 de junho de 2009

http://videos.sapo.pt/cP3yT88UwvzzOV6z1aw2


Avaliação

Como era de prever, a Ministra ladrou e a Escola passou!

quinta-feira, 21 de maio de 2009




Comissão Europeia considera computador Magalhães ilegal
A Comissão Europeia considera que o computador Magalhães e todos os programas ligados ao Plano Tecnológico da Educação são ilegais. A notícia é avançada pela edição desta sexta-feira do semanário Sol, que explica que Bruxelas entende que Portugal violou as leis da concorrência ao fazer contratos para o Magalhães por ajuste directo. Fonte do Ministério das Comunicações revelou à Antena 1 que o Governo está a preparar uma resposta à Comissão Europeia, como afirma o jornalista Mário Rui Cardoso.

quarta-feira, 6 de maio de 2009





Os professores são os profissionais com níveis mais elevados de stress.


Um estudo apresentado, ontem, em Cardiff, na Conferência Anual do National Union of Teachers (NUT), mostra que os professores são os profissionais com mais elevados níveis de stress no Reino Unido. 41,5% dos docentes dizem andar muito stressados. A taxa de suicídio entre os professores é superior à dos outros grupos profissionais: 14,20 POR 100000, ao contrário da população em geral que tem uma taxa de 10, 25 por 100000. O estudo conclui, ainda, que os elevados níveis de stress são responsáveis por muito casos de depressão que, em alguns casos, provocam o abandono da profissão.
Os autores do estudo afirmam que as doenças dos professores são o stress, a ansiedade e a exaustão. O maior sindicato de professores do Reino Unido aprovou uma carta reivindicativa onde consta: redução do número de alunos por turma para um máximo de 20 e redução do número de horas de permanência na escola.

sexta-feira, 1 de maio de 2009


Ensinar a Mentir


Uma das crianças disse no filme de propaganda do PS que fazia muitas pesquisas na internet com o "Magalhães". Foi uma mentira porque o "menino nem sequer tem net", explicou a professora.

segunda-feira, 27 de abril de 2009


O Habitual




Despacho n.º 9810/2009


Considerando que, nos termos do disposto no Decreto -Lei n.º 331/88, de 27 de Setembro, pode ser atribuído um subsídio de residência aos titulares do cargo de director -geral e de outros expressamente equiparados, à data da nomeação no local onde se encontre sediado o respectivo organismo;
Considerando que o Prof. Doutor José Alexandre da Rocha Ventura Silva, presidente do Conselho Científico para a Avaliação de Professores, lugar expressamente equiparado a director -geral, tem a sua residência permanente em Aveiro:
Assim, nos termos do disposto no artigo 2.º do Decreto -Lei n.º 331/88, de 27 de Setembro, determina -se o seguinte:


1 -- É atribuído ao presidente do Conselho Científico para a Avaliação de Professores, Prof. Doutor José Alexandre da Rocha Ventura Silva, um subsídio mensal de residência no montante de € 941,25, a suportar pelo orçamento da Secretaria -Geral do Ministério da Educação e actualizável nos termos da portaria de revisão anual das tabelas de ajudas de custo.


2 -- O presente despacho produz efeitos desde 1 de Novembro de 2008.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

quarta-feira, 1 de abril de 2009




Condenada pela agressividade do seu filho




O Tribunal de Sevilha condenou uma mãe pelo 'laxismo e tolerância' que provocou a atitude violenta do seu educando.
O Tribunal de Sevilha condenou uma mulher ao pagamento de uma multa de 14.000 euros por causa de uma agressão do seu filho ocorrida no Instituto de Secundaria em que anda a estudar. O tribunal considerou que o 'laxismo e tolerância' da mulher na educação do menor é que motivaram o comportamento violento do adolescente.
A multa servirá para pagar o tratamento de reconstituição dos dentes do outro menor, colega no Instituto Castilla de Castilleja de la Cuesta, Sevilha. Durante o julgamento, a mulher tentou atribuir a responsabilidade ao centro educativo por não ter executado as 'tarefas suficientes de vigilância' sobre os alunos, mas a sentença ajuizou que os adolescentes não necessitam de uma vigilância tão rígida, antes que 'a brutalidade e intensidade' da agressão evidenciam 'uma falta de comunicação ou assimilação de educação e a moderação de costumes no agressor para uma convivência assente em valores'.
O Tribunal confirma assim a primeira decisão judicial que referia uma 'educação incorrecta ', que os juízos comparam com aquelas situações em que os progenitores 'permitem ou não se preocupam em controlar os seus filhos para que não levem para as escolas objectos que possam tornar-se, por si mesmos, perigosos'.

terça-feira, 24 de março de 2009




Na semana passada comprei um produto, numa loja, que custou 1,58€. Dei à balconista 2,00€ e mais 8 cêntimos, para evitar receber ainda mais moedas. A balconista pegou no dinheiro e ficou a olhar para a máquina registadora, aparentemente sem saber o que fazer. Tentei explicar que ela tinha que me dar 50 centavos de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la. Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente procurava explicar e ela aparentemente continuava sem entender.
Por que estou a contar isto?
Porque
dei conta da evolução do ensino da matemática desde 1950, que foi assim:

1.
Ensino da matemática em 1950:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por 100$00. O custo de produção desse carro de lenha é igual a 4/5 do preço de venda.
Qual é o lucro?

2. Ensino de matemática em 1970:

Um cortador de lenha vende um carro de lenha por 100$00. O custo de produção desse carro de lenha é igual a 4/5 do preço de venda, ou seja 80$00.
Qual é o lucro?

3. Ensino de matemática em 1980:

Um cortador de lenha vende um carro de lenha por 100$00. O custo de produção desse carro de lenha é 80$00.
Qual é o lucro?

4. Ensino de matemática em 1990:

Um cortador de lenha vende um carro de lenha por 100$00. O custo de produção desse carro de lenha é 80$00.
Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
(a) 20$00

(b) 40$00

(c) 60$00

(d) 80$00


5. Ensino de matemática em 2000:

Um cortador de lenha vende um carro de lenha por 100,00. O custo de produção desse carro de lenha é 80,00. O lucro é, portanto, de 20,00.
Está certo?
(a) Sim

(b) Não

6. Ensino de matemática em 2008:

Um cortador de lenha vende um carro de lenha por €100,00. O custo de produção é € 80,00. Qual é o lucro?
Se souber ler coloque um X na primeira opção que é a correcta (€ 20,00).
(a) €20,00

(b) €40,00

(c) €60,00

(d) €80,00

7. Ensino de matemática em 2009:
O pai do aluno chega junto do professor e diz-lhe:

- O meu filho quer passar com 20 valores, caso contrário FF *

quinta-feira, 12 de março de 2009


PUBLICO.PT

Contra a escola-armazém

Daniel Sampaio

M erece toda a atenção a proposta de escola a tempo inteiro (das 7h30 às 19h30?), formulada pela Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap). Percebe-se o ponto de vista dos proponentes: como ambos os progenitores trabalham o dia inteiro, será melhor deixar as crianças na escola do que sozinhas em casa ou sem controlo na rua, porque a escola ainda é um território com relativa segurança. Compreende-se também a dificuldade de muitos pais em assegurarem um transporte dos filhos a horas convenientes, sobretudo nas zonas urbanas: com o trânsito caótico e o patrão a pressionar para que não saiam cedo, será melhor trabalhar um pouco mais e ir buscar os filhos mais tarde.
Ao contrário do que parecia em declarações minhas mal transcritas no PÚBLICO de 7 de Fevereiro, eu não creio à partida que será muito mau para os alunos ficar tanto tempo na escola. Quando citei o filme Paranoid Park, de Gus von Sant, pretendia apenas chamar a atenção para tantas crianças que, na escola e em casa, não conseguem consolidar laços afectivos profundos com adultos, por falta de disponibilidade destes. É que não consigo conceber um desenvolvimento da personalidade sem um conjunto de identificações com figuras de referência, nos diversos territórios onde os mais novos se movem.
O meu argumento é outro: não estaremos a remediar à pressa um mal-estar civilizacional, pedindo aos professores (mais uma vez...) que substituam a família? Se os pais têm maus horários, não deveriam reivindicar melhores condições de trabalho, que passassem, por exemplo, pelo encurtamento da hora do almoço, de modo a poderem chegar mais cedo, a tempo de estar com os filhos? Não deveria ser esse um projecto de luta das associações de pais?
Importa também reflectir sobre as funções da escola. Temos na cabeça um modelo escolar muito virado para a transmissão concreta de conhecimentos, mas a escola actual é uma segunda casa e os professores, na sua grande maioria, não fazem só a instrução dos alunos, são agentes decisivos para o seu bem-estar: perante a indisponibilidade de muitos pais e face a famílias sem coesão onde não é rara a doença mental, são os promotores (tantas vezes únicos!) das regras de relacionamento interpessoal e dos valores éticos fundamentais para a sobrevivência dos mais novos. Perante o caos ou o vazio de muitas casas, os docentes, tantas vezes sem condições e submersos pela burocracia ministerial, acabam por conseguir guiar os estudantes na compreensão do mundo. A escola já não é, portanto, apenas um local onde se dá instrução, é um território crucial para a socialização e educação (no sentido amplo) dos nossos jovens. Daqui decorre que, como já se pediu muito à escola e aos professores, não se pode pedir mais: é tempo de reflectirmos sobre o que de facto lá se passa, em vez de ampliarmos as funções dos estabelecimentos de ensino, numa direcção desconhecida. Por isso entendo que a proposta de alargar o tempo passado na escola não está no caminho certo, porque arriscamos transformá-la num armazém de crianças, com os pais a pensar cada vez mais na sua vida profissional.
A nível da família, constato muitas vezes uma diminuição do prazer dos adultos no convívio com as crianças: vejo pais exaustos, desejosos de que os filhos se deitem depressa, ou pelo menos com esperança de que as diversas amas electrónicas os mantenham em sossego durante muito tempo. Também aqui se impõe uma reflexão sobre o significado actual da vida em família: para mim, ensinado pela Psicologia e Psiquiatria de que é fundamental a vinculação de uma criança a um adulto seguro e disponível, não faz sentido aceitar que esse desígnio possa alguma vez ser bem substituído por uma instituição como a escola, por melhor que ela seja. Gostaria, pois, que os pais se unissem para reivindicar mais tempo junto dos filhos depois do seu nascimento, que fizessem pressão nas autarquias para a organização de uma rede eficiente de transportes escolares, ou que sensibilizassem o mundo empresarial para horários com a necessária rentabilidade, mas mais compatíveis com a educação dos filhos e com a vida em família.
Aos professores
, depois de um ano de grande desgaste emocional, conviria que não aceitassem mais esta "proletarização" do seu desempenho: é que passar filmes para os meninos depois de tantas aulas dadas - como foi sugerido pelos autores da proposta que agora comento - não parece muito gratificante e contribuirá, mais uma vez, para a sua sobrecarga e para a desresponsabilização dos pais.

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segunda-feira, 9 de março de 2009



O Magalhanês

"O dever de um governo é proporcionar uma boa educação. Foi por isso que avançámos com este projecto"

Sócrates

"Contar-los"
"Caêm"
"acabas-te"
"básicamente"
"fês"
"saír"
"gravar-lo"
"continuar-lo"


"Estes erros são o espelho da desorganização e negligência de um órgão com grandes responsabilidades na educação dos jovens"

Sociedade de Língua Portuguesa

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE

DESCRITORES MARGINAIS

DESCRITORES MARGINAIS

A. Ocupação plena do horário do professor

A1 – Empenho para a rentabilização do tempo de almoço.

Nível 1

O professor almoça em casa e/ou no restaurante, dedicando totalmente esse tempo ao lazer e à família.

Nível 2

O professor almoça no restaurante com os seus colegas, tratando pontualmente de algum assunto relacionado com a escola.

Nível 3

O professor almoça no refeitório da escola, rentabilizando esse tempo para discutir assuntos relacionados com as tarefas da escola e/ou reunir com os seus pares.

Nível 4

O professor petisca no bar, mandando reservar previamente um croquete, uma sandes de queijo fresco e uma água, aproveitando para realizar as tarefas da escola em simultâneo.

Nível 5

O professor não almoça, mantendo-se no seu local de trabalho e em cumprimento do seu dever profissional em total abstinência.

A2 – Empenho para a rentabilização do tempo de transição entre as actividades lectivas.

Nível 1

O professor usa as instalações sanitárias de acordo com as suas necessidades, procedendo de igual forma em relação a chamadas particulares do seu telemóvel e ao consumo de géneros alimentícios, utilizando a sala de professores para actividades de lazer.

Nível 2

O professor usa as instalações sanitárias não mais do que uma vez em cada turno, procedendo de igual forma em relação a chamadas particulares do seu telemóvel e ao consumo de géneros alimentícios. Não usa a sala de professores para qualquer actividade de lazer.

Nível 3

O professor utiliza as instalações sanitárias mas rentabiliza esse tempo para terminar o consumo dos géneros alimentícios adquiridos no bar. Raramente faz chamadas particulares do seu telemóvel e não usa a sala de professores para qualquer actividade de lazer.

Nível 4

O professor utiliza as instalações sanitárias muito ocasionalmente e de forma célere, raramente faz chamadas particulares do seu telemóvel, não usa a sala de professores para qualquer actividade de lazer, consumindo pontualmente um copo de água.

Nível 5

O professor não desperdiça tempo na satisfação de qualquer necessidade fisiológica, não utiliza o seu telemóvel para chamadas particulares, embora o possa disponibilizar para contactos profissionais; não usa a sala de professores para qualquer actividade de lazer ou consumo de géneros alimentícios.

B. Relacionamento com a comunidade

B1 – Relacionamento com os alunos

Nível 1

O professor esconde-se atrás dos postes, caixotes do lixo, caixas de electricidade, dentro do lago, e afins de forma a evitar a todo o custo qualquer tipo de relacionamento com os alunos.

Nível 2

O professor circula de forma circunspecta pela escola, desmotivando qualquer aproximação por parte dos alunos.

Nível 3

O professor responde naturalmente às abordagens informais feitas pelos alunos, mantendo uma postura séria face aos assuntos tratados.

Nível 4

O professor demonstra uma preocupação para com os problemas pessoais dos alunos, levando-os a interagir e confidenciar os aspectos íntimos da sua vida pessoal. Apoia-os na resolução dos seus problemas, averiguando e procurando soluções junto de outros colegas, entidades e organismos especializados nas diversas problemáticas.

Nível 5

O professor corre atrás dos alunos, convivendo estreitamente com eles durante os tempos de transição entre as aulas, integrando-se perfeitamente nas suas actividades. Almoça com os alunos frequentemente no refeitório e/ou nos restaurantes das proximidades da escola. Convida-os para festas familiares e/ou frequenta com eles as discotecas nocturnas desfrutando da sua companhia.

B2 – Relacionamento com os encarregados de educação

Nível 1

O professor nunca está disponível para comunicar com os encarregados de educação fora do seu horário de atendimento.

Nível 2

O professor encontra-se disponível apenas durante o seu horário de atendimento, limitando o tempo destinado a cada encarregado de educação em quatro minutos e cinquenta e três s segundos.

Nível 3

O professor está disponível para comunicar com os encarregados de educação fora do seu horário de atendimento, em casos de comprovada urgência. Pontualmente, atende uma chamada telefónica de um encarregado de educação no intervalo entre aulas.

Nível 4

O professor estabelece uma relação estreita com os encarregados de educação. Elabora um mapa com vários percursos de forma a abranger todas as residências dos encarregados de educação da sua direcção de turma ao longo da semana. Cumpre o percurso estabelecido diariamente após a saída da escola e antes de se dirigir ao seu lar.

Nível 5

O professor estabelece uma relação de amizade com os encarregados de educação, relacionando-se com os mesmos diariamente, incluindo os fins-de-semana, e disponibilizando-se para adaptar as suas férias às necessidades daqueles.