sábado, 29 de março de 2008

Pena de Morte para a Patrícia e uma Medalha para a Adozinda

Tudo isto começou porque uma Professora resolveu, passando por cima da lei, autorizar o uso do telemóvel na sala de aula aos seus alunos.

"alarve"; "hunos" - Moita Flores
"delinquente" - Mário Crespo
"grunhe"; "pequena besta"; "um estúpido monstro" - João Gonçalves
"linchamento"; "fim do mundo" - Mário Crespo
"bofetada por bofetada" - Vasco Pulido Valente
"a expulsão deve ser a medida mínima" - Emídio Rangel

Em Maio de 1968 os que agora querem enforcar a Payrícia exigiam o fim da Escola e sonhavam com bombas. Entravam nas salas de aula pelas janelas e furavam os pneus dos carros dos professores. Os revolucionários de ontem, querem que os filhos estejam quietos e caladinhos.
Durão Barroso chegou a roubar as cadeiras da reitoria da Faculdade.

É também curioso que Emídio Randel acuse os professores de comunistas quando se revelou em Sá da Bandeira como um apoiante fanático do MPLA, movimento comunista, revelando já nessa altura o seu oportunismo. Na altura em que o MPLA se apoderou da cidade e ocupou pelas armas as instalações da Universidade, momeadamente a secretaria, Emídio Rangel, que estava nesse ano no 1º ano do Curso de História, apareceu, para espanto de todos, munido de um diploma de bacharel, certificações com que fugiu para Portugal. È este senhor que pretende dar lições aos professores?
arraia miúda | 20.03.08 - 9:40 pm |

Emídio Rangel foi dos mais insurrectos e malciados alunos que passaram pelo liceu Diogo Cão onde estudei, em Sá da Bandeira.

É pena não ser possível (será que é?!...) divulgar a ficha escolar desse traste, pois lá deverão constar as faltas disciplinares e até suspensões devidas a graves actos de indisciplina e falta de educação..

Desde arrancar fios eléctricos, rasgar o livro de ponto e até partir o quadro da aula, esse energúmeno fez de tudo!

Não deixa de ser irónico que um tipo com este curriculum tenha a ousadia de opinar sobre educação e docência.

Maria Leonor Gundersen


Daniel Cohn-Bendit (Maio de 1968)

Uma das Figuras do Maio de 68 em Paris, que é actualmente uma espécie de menino da mamã dos deputados europeus e da imprensa parlamentar, co-presidente dos Verdes Europeus, é autor de afirmações pedófilas, imbecis e de mau gosto.

Durante as manifestações de 1968 e, segundo eles, para chocarem os valores vigentes, despiram-se com criancinhas e estiveram a tocar nos sexos uns dos outros, ou seja, segundos os valores vigentes da actualidade, este Deputado Europeu, esteve em práticas PEDÓFILAS.



Perdoa-lhes Patrícia porque eles não sabem o que fazem!

5 comentários:

José Ferrão disse...

"ladra do tempo alheio" - qualquer pessoa que vá para a sala de aula com intenções alheias ao usufruto das aulas, constitui um roubo ao tempo de vida dos colegas, que se encontram ali para usufruir do seu direito à escola.
Há muitas maneiras de roubar, para além do vulgar gatuno de caixas multibanco.

Anónimo disse...

"O meu melhor professor foi o de desenho, que não me ensinou nada"

Einstein

"Intenções alheias ao usufruto das aulas" - foi essa a postura da professora, pois autorizou o uso dos telemóveis.

Anónimo disse...

Se a aula é comparada ao multibanco, uma máquina, então não são precisos os professores mas sim televisões. Tipo a Tele-escola de antigamente, que era muito mais eficaz!

henrique santos disse...

Miguel
na escola deve reinar um espírito democrático onde existam regras justas para serem cumpridas por todos, professores e alunos, funcionários e pais. Os alunos devem ter uma palavra essencial a dizer na construção do próprio regulamento das escolas para o sentirem como seu. Penso que há muitas falhas no sistema. Neste caso concreto é evidente que todas as circunstâncias deveriam ser pesadas antes de qualquer decisão. Penso que perante o peso das imagens que não dizem, com certeza, tudo, os alunos serviram como "exemplos". Eu próprio ao ver aquelas imagens fiquei toldado com tal humilhação publica de uma pessoa daquela idade. Nem sequer pensei em mais nada. É provável que os alunos tenham sido tratados com alguma injustiça, não dúvido dessa possibilidade. Também penso que não é com soluções ou derivas autoritárias para onde se deveria caminhar. A escola tem sido muitas vezes utilizada como instrumento de endoutrinamento e conformidade mas é também um dos locais onde as consciências e as capacidades críticas dos alunos podem e devem ser desenvolvidas.
Pessoalmente nem penso, simplesmente, que se deva dar razão aos professores nem aos alunos. Devemos antes ter como critério as regras democráticamente estabelecidas. E as regras são para cumprir ou então deve-se assumir as devidas consequências. Infelizmente não penso que este caso vá trazer algo de muito benéfico para o futuro. É que em vez de promover uma reflexão séria sobre as finalidades e as condições de trabalho nas escolas para todos os que nelas trabalham, ir-se-á pela situação mais fácil: punir, sem mais.

MassaMansa disse...

Henrique

As regras estão constantemente a mudar. Para um professor um determinado comportamento dum aluno não significa nada, mas para outro dá direito a um processo disciplinar. O ministério não tem os mesmos critérios para todos os professores. A Aduzinda vai ficar em casa até lhe apetecer com autorização do ministério, mas os alunos vão ser obrigados a regressar à escola e caso o não façam o "estatuto dos alunos" espera por eles. Se eu fosse pai de um dos alunos daquela turma insurgia-me contra o facto de ela ter acusado injustamente o meu filho por tudo aquilo que se passou, simplesmente por ele ter ficado quieto na carteira. Aqui ninguém teve "Bom Senso", e a festa continua!