Paulo Freire
"A Escola quer transformar os alunos em «massa mansa», que à força da repetição se faça hábito e acatamento" - Filósofo Lévinas
sábado, 27 de dezembro de 2008
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Como Vª Ex.ª tem a mania de nos comparar com a Finlândia, venho por
este meio dar o meu pequeno contributo sobre as comparações que tanto
gosta de fazer entre os 2 distantes mas dignos Países:
1. Na Finlândia as turmas têm 12 alunos;
2. Na Finlândia há contínuos, aliás – politicamente correcto – "auxiliares
de acção educativa", acompanhando constantemente os
professores e educandos;
3. Na Finlândia, as crianças são educadas pelos pais no intuito de
respeitarem a Escola e os Professores;
4. Na Finlândia todas as turmas QUE TÊM ALUNOS com necessidades
educativas especiais, têm na sala de aula um professor especializado a
acompanhar o aluno que necessita de apoio;
5. Na Finlândia as aulas terminam às 3 da tarde e os miúdos vão para
casa brincar, estudar;
6. Na Finlândia o ensino é totalmente gratuito, inclusivamente os
LIVROS, CADERNOS E OUTRO MATERIAL ESCOLAR;
7. Na Finlândia não há avaliadores, professores avaliados nem
Inspectores.!!!!!
8. Na Finlândia os professores têm tempo para preparar aulas e são felizes.
Nota alguma diferença???
Muito obrigado pela atenção!!!!
terça-feira, 16 de dezembro de 2008

"Reformadora na reforma. A conclusão é evidente: a infeliz dra. Maria Lourdes Rodrigues, ainda ministra da Educação mas já sem pasta, está politicamente morta. Por conveniência do primeiro-ministro, encontra-se conservada num 'estado político vegetal' até que se entenda ter chegado o momento da sua substituição. Pode durar no posto mais 15 dias ou, quiçá, até às legislativas. Tudo depende, também, da sua auto-estima e lucidez. Porque é certo que, a partir de agora, nada de relevante fará. A quem mais poderia lembrar ir suplicar ao parlamento que lhe permitam introduzir um novo sistema de avaliação em 2009 para o substituir logo a seguir às eleições?
A pena que tenho da ministra é relativa. Nunca concordei com o sistema centralizado de educação que defende e considero-o mesmo irreformável. A única reforma da Educação útil e possível é a que procede à descentralização que transfere poderes de gestão do ministério para cada estabelecimento de ensino, conduzindo à avaliação das escolas na base da autonomia assumida com responsabilidade e na liberdade de escolha concedida aos pais. Tal como já acontece no ensino privado. Por muita discordância ideológica minha e inabilidade política da própria, custa ver uma ministra voluntarista tornar-se um zero político nas mãos de sindicatos reaccionários que se opõem a qualquer reforma dos serviços públicos que estabeleça diferenciações pelo mérito e transfira poder dos funcionários para os utentes dos serviços.
Igual sentimento de pena me assolou, diga-se, quando vi o dr. Correia de Campos ser dispensado das funções de ministro da Saúde no início do presente ano por ter iniciado uma reforma do serviço nacional sem zelar pelo seu adequado planeamento e boa execução logística. A pergunta que se impõe, perante o fracasso dos governantes mais voluntariosos, é aquela que inquietou a líder do PSD: será possível proceder a qualquer reforma profunda dos serviços públicos em democracia?
Acredito que sim. Poucos suportariam a ideia de terem de abdicar da liberdade para viverem num país 'organizado e eficiente'.
A política está cheia de governantes bem intencionados que encontram no Governo um palco para procurarem moldar o mundo às suas convicções. Nada de errado nisto. O problema está em que sobram na política homens ou mulheres idealistas e escasseiam pessoas com capacidade de realização. Realizar reformas importantes implica assumir objectivos claros, uma estratégia de mudança com aliados fortes e capacidade de execução, definindo passos seguros e graduais passíveis de serem interiorizados pela sociedade.
Mudar aspectos essenciais na organização do Estado, mais do que idealismo e vontade, exige profissionalismo. Requer capacidade e experiência de gestão, mas também, como já o reconhecia o indomável Francisco Sá Carneiro, a necessária prudência política. Essa virtude sábia que combina, em cada momento, o ideal com o possível. Tudo o que faltou aos dois ministros 'mais bem intencionados' do Governo Sócrates: Correia de Campos e Maria de Lurdes Rodrigues, que se queimaram na fogueira das suas reformas impossíveis.
--
Não vale a pena tentar viver para sempre; não se consegue.
Bernard Shaw"
domingo, 14 de dezembro de 2008
A Verdade da OCDE
'Os PROFESSORES em Portugal não são assim tão maus...'
Última versão (2006) do Education at a Glance, publicado pela OCDE, em
http://www.oecd.org/dataoecd/44/35/37376068.pdf.
Na página 58, cai por terra a convicção generalizada de que os professores portugueses passam pouco tempo na escola e que no estrangeiro não é assim.
É apresentado, no estudo, o tempo de permanência na escola, onde os professores portugueses estão em 14º lugar (em 28 países), com tempos de permanência superiores aos japoneses, húngaros, coreanos, espanhóis, gregos, italianos, finlandeses, austríacos, franceses, dinamarqueses, luxemburguesas, checos, islandeses e noruegueses!
No mesmo documento na página 56, os professores portugueses estão em 21º lugar (em 31 países) quanto a salários!
Na página 32 , quanto a investimento na educação em relação ao PIB, estamos num modesto 19º lugar (em 31 países) e que estamos em 23º lugar (em 31 países) quanto ao investimento por aluno.
E isto, o M.E. não manda publicar...
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

O Clone
O Despacho assinado pelo secretário de Estado da Orientação Pedagógica, Rui Grácio, de 17 de Outubro de 1974: «Tendo sido informado de que nas Bibliotecas dos estabelecimentos de ensino existe quantidade apreciável de livros e revistas de índole fascista, determino que seja elaborada uma circular ordenando a destruição das publicações com esse carácter, depois de arquivados um exemplar, pelo menos, de cada revista e alguns livros a seleccionar, que fiquem como documento ou testemunho de um regime.»
Em 26/3/75, a directora-geral da Educação Permanente, Maria Justina Sepúlveda Fonseca, anuncia aos encarregados das bibliotecas, através da circular nº 1/75, que "é chegada a oportunidade" de se passar, "com urgência", ao "saneamento dos livros que não reúnam condições ideológicas, literárias ou técnicas para continuarem a ser dados à leitura".Nesse período eram ministros da Educação: Vitorino Magalhães Godinho e Major António Emílio da Silva.
Entre os autores a cujas obras foram queimadas em algumas escolas, cumprindo as ordens das autoridades escolares, estavam as dos historiadores António Matoso e José Hermano Saraiva (Ministro da Educação Nacional 1968-1970) que declarou ao Publico em 24/7/05: «Os professores em geral não queriam [cumprir as instruções do Ministério] e muitos guardaram os livros. Mas quem é que ousava protestar sem ser logo caluniado? Eu próprio não o fiz. Era pobre, não tinha nenhuma reforma, e concerteza que me mandavam para Caxias. Tinha amigos lá presos por menos do que isso. Até 25 de Abril de 1974 havia 88 presos em Portugal; três meses depois eram três mil.».
Livro Amarelo para a Educação

É necessária a introdução de um Livro Amarelo nas Escolas para que os alunos e os encarregados de educação denunciem factos que ocorrem nas escolas que são abafados pelos Conselhos executivos. A queixa seria apreciada ao nível das direcções regionais para que o processo fosse transparente.Um teste em que o nível de negativas fosse elevado deveria ser analisado por uma entidade externa, porque muitas vezes a causa do insucesso encontra-se no professor, que o elaborou incorrectamente, mas a culpa recai sempre sobre os alunos. Dar aulas não é despejar conteúdos, pois para isso bastaria uma televisão e um leitor de DVD, mas sim usar estratégias que motivem os alunos para a aprendizagem. E é aí que reside a grande diferença. Quantos professores é que usam os meios audio-visuais para darem aulas? Um número muito reduzido.
domingo, 7 de dezembro de 2008
Os pais dos alunos com comportamentos violentos nas escolas britânicas vão passar a ser multados num valor que pode ir até aos 1450 euros. 'As intimidações verbais e físicas não podem continuar a ser toleradas nas nossas escolas, seja quais forem as motivações' sublinhou a Secretária de Estado para as Escolas.
Disse também que ' as crianças têm de distinguir o bem e o mal e saber que haverá consequências se ultrapassarem a fronteira'. Acrescentou ainda que 'vão reforçar a autoridade dos professores, dando-lhes confiança e apoio para que tomem atitudes firmes face a todas formas de má conduta por parte dos alunos'.
A governante garantiu que 'as novas regras transmitem aos pais uma mensagem bem clara para que percebam que a escola não vai tolerar que eles não assumam as suas responsabilidades em caso de comportamento violento dos seus filhos. Estas medidas serão sustentadas em ordens judiciais para que assumam os seus deveres de pais e em cursos de educação para os pais, com multas que podem chegar às mil libras se não cumprirem as decisões dos tribunais'.
O Livro Branco dá ainda aos professores um direito 'claro' de submeter os alunos à disciplina e de usar a força de modo razoável para a obter, se necessário.
Em Portugal, como todos sabemos, o panorama é radicalmente diferente. Por cá, continua a vingar a teoria do coitadinho: há que desculpabilizar as crianças até ao limite do possível, pois considera-se que o aluno é intrinsecamente bem formado, o que o leva a assumir comportamentos desviantes são factores externos (contexto social e familiar) que ele coitado não consegue superar.
Temos assim que o aluno raramente é penalizado e quando o é, os castigos ficam-se na sua maioria por penas ligeiras, não vá correr-se o risco de o menino/a sofrer traumas que o podem marcar para o resto da vida. As notícias sobre actos de vandalismo, de agressão, de indisciplina e de violência praticados em contexto escolar que, com progressiva frequência vamos conhecendo, deviam merecer da parte de quem tutela a educação, medidas mais enérgicas que infelizmente tardam em chegar.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

A Verdade vista por dentro
Caros colegas,
Sou militante do PS desde 1989 e estive ontem na sede do PS, Largo do
Rato. Não tive a oportunidade de intervenção porque houve bastante
participação. Inscrevi-me, mas confesso que abdiquei da minha
intervenção pois iria repetir-me. Em resumo: insistência e muita
propaganda para validar o modelo a qualquer custo. A divisão da
carreira é para continuar, sendo que foi demonstrado cabalmente que
não corresponde ao mérito mas sim a redução de custos e que mais de
2/3 dos professores jamais a atingem. Quero deixar a mensagem que só
muito poucos é que tiveram a coragem de dizer as verdades. Enfim, a
pressão é muita e o satus presente não permitiu que todos nos
sentissemos "livres".
Porque sou socialista, porque acredito num verdadeiro PS e não neste,
porque quero e luto por um PS mais justo, mais digno, mais fraterno...
irei fazer greve assim como muito dos colegas presentes. Quero ainda
dizer-vos: Este PS está aflito. Vai recorrer a tudo o que puder para
levar por diante toda esta maquinação. Dizem que não podem perder a
face.
Nós professores também não! Se ganharmos agora, ganhamos todos! Se
perdermos neste momento, jamais nos levantaremos! O PS de Sócrates e
não dos socialistas tudo irá fazer para nos vergar. Isto é uma
certeza. Cabe-nos a nós resistir, porque resistir é vencer!
Aguardo melhores dias para o meu verdadeiro PS.
PS: Foi dito por um colega que neste momento o PS já tinha perdido a
maioria e que se arriscava mesmo a perder as eleições com esta luta
contra os professores. Este PS não está mesmo preocupado... e todos
nós julgamos saber porquê. Quem vier a seguir que feche a porta, pois
estes já têm lugar de estadia e vôo marcado para destinos definidos e
bem remunerados.
Professor socialista que não vota neste PS.
30 de Novembro de 2008 17:58
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

A Anarquista
“Ainda me sinto uma anarquista!"
Ministra da Educação no “Público”
” (…) É uma biografia cheia de lacunas à semelhança da biografia que está no Portal do Governo. A ministra omite vários dados importantes. Vá lá saber-se as razões das omissões!
1. Foi aluna de um colégio feminino da Casa Pia
2. Concluiu o Curso Geral de Comércio (antigo 5º ano)
3. Fez o antigo Curso do Magistério Primário (2 anos)
4. Ingressou no ISCTE onde fez a licenciatura em Sociologia. De dia, professora primária; de noite, estudante de Sociologia. Não foi possível apurar a classificação final.
5. Logo que terminou a licenciatura em Sociologia (1986) foi convidada para leccionar no ISCTE.
6. Não fez mestrado. Iniciou logo o doutoramento que concluiu em 1996, com a orientação do seu mentor político e académico, João Freire, o mesmo que ela convidou para elaborar o estudo que fundamentou o novo ECD (decreto-lei 15/2007).
7. Em 1997, é nomeada Presidente do Observatório das Ciências e Tecnologias do Ministério da Ciência e do Ensino Superior (por despacho de Mariano Gago).
8. É desde 2005 ministra da educação.
9. Durante os anos em que estudou no ISCTE (1981 a 1986) militou em organizações anarquistas e foi colaboradora de João Freire no jornal anarquista A Batalha e na revista anarquista A Ideia.
10. Embora pertença aos quadros do ISCTE desde 1996, Maria de Lurdes Rodrigues leccionou durante escassos anos. Depois de se doutorar, em 1996, MLR leccionou no ISCTE no ano lectivo de 1996/97, transitando, em 1997, para a direcção do Observatório das Ciências e Tecnologias do Ministério da Ciência e Ensino Superior, onde se manteve até 2002.
11. Recentemente, em entrevista, ao Público afirmou que ainda se sente anarquista.
12. Alguns analistas consideram que MLR levou a sua simpatia pelo anarquismo às escolas públicas portuguesas, criando, em 3 anos, a maior desordem e confusão que o sistema pública de ensino conheceu.
13. A anarquia e a confusão estão instaladas nas escolas públicas. E a anarquia surgiu pelas mãos de uma ministra ex-anarquista que diz que continua a sentir-se anarquista. Alguém tem dúvidas que ainda é?
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
O Mexilhão

"Tenho um aluno "Suficiente", que se esforça muito mas não tem mais capacidades; tenho outro que é "Bom", mas se trabalhasse mais atingiria o "Excelente". Quem fracassou foi o segundo." - professora de Filosofia do 10º ano, TVI, dia da greve geral.
Quem fracassou foi a professora que não arranjou estratégias para que o aluno esforçado atingisse o "Bom" e não motivou o segundo para que atingisse o "Excelente".
Conclusão: quando o mar bate na rocha quem se lixa é sempre o mexilhão!
domingo, 30 de novembro de 2008
sábado, 29 de novembro de 2008
A Verdade da Mentira

A Mentira: "A maioria dos conselheiros disse que as medidas se simplificação da avaliação eram necessárias e suficientes para que o processo de avaliação possa prosseguir" - Jorge Pedreira sobre o Conselho de Escolas
A Mentira: "A maioria dos conselheiros acolheram as medidas" - Álvaro dos Santos, presidente do Conselho de Escolas
A Verdade: não houve votação dos conselheiros!
A Verdade: uma semana antes o Conselho de Escolas aprovara (com 30 votos a favor e 23 contra) o pedido de suspensão do modelo de avaliação.
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Guerra Civil
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Quem Avalia os Avaliadores?

Os Professores são os sofistas do nosso tempo, porque a sofistica da avaliação que fazem aos alunos resolve sumariamente as questões dos critérios e da legitimidade dos avaliadores, ou seja, eles são única e exclusivamente a medida de todas as coisas e não admitem opiniões contrárias. E evitam acima de tudo que se coloque a pergunta: quem avalia os avaliadores?
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Moral Privada / Moral Pública
Alguns Professores olham para os Alunos com o sorriso fácil de uma arrogância muitas vezes de incompetentes. Mas algo aconteceu que os ouvidos nem queriam ouvir a verdade: iriam ser avaliados tal qual sempre fizeram, a maior parte das vezes sem isenção, aos Alunos, perdendo para sempre o seu regime de Passagens Administrativas. Caiu a Moral Privada, uma máscara de virtudes para um rosto sem elas, tendo sido substituída pela Moral Pública. A Escola sempre foi constituída por Alunos e Professores, mas uns eram os enteados e os outros os filhos. Acabou!
sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Somos Pais e Encarregados de Educação de Alunos da ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO INFANTA D. MARIA, habituados a contar com uma escola organizada, exigente, de clima estável e pacífico, como convém a uma instituição de ensino de referência como esta. Como parte interessada e interveniente no processo educativo, tal como está consagrado no actual modelo de gestão escolar, pretendemos chamar a atenção da tutela, dos agentes sócio-educativos e da sociedade civil em geral para a situação preocupante que se vive nesta Escola e que julgamos não ser caso isolado no panorama nacional.
É com grande preocupação que temos vindo a assistir a situações que podem fazer perder progressivamente os atributos que nos levaram a procurar esta escola como a melhor para os nossos filhos. A grande quantidade de legislação que durante todo o ano passado foi chegando à escola obriga a um esforço enorme de reajustamento, perturbando a organização — o Conselho Executivo ficou totalmente mergulhado na burocracia, enquanto, pelo lado dos professores, o cansaço e a insatisfação, devido às mudanças que não aprovam ou não compreendem, contaminaram o clima geral, ameaçando parâmetros como a exigência. Arriscamo-nos a ter professores mais ocupados com a implementação das novas regras do que com a preparação das aulas e mais absorvidos com o futuro das suas carreiras do que com o futuro dos seus alunos.
Este ano lectivo, o grande número de professores que solicitou a aposentação na Escola Infanta D. Maria, mesmo sujeita a penalizações (20% dos professores da Escola, se contarmos as aposentações que se prevêem até final do ano) acrescido ao daqueles que tem recorrido a atestados médicos por doença — tem deixado muitos alunos sem aulas e tem sobrecarregado desmesuradamente os professores remanescentes com aulas de substituição (durante só uma semana no mês de Outubro deram-se 100 aulas de substituição!). Vemos cansaço prematuro e sinais de desmotivação em professores e alunos com risco para as aprendizagens, grupos disciplinares desfalcados dos seus elementos mais experientes (História perdeu todos os professores do quadro, Físico-Química perdeu 4 num grupo de 9), turmas do 7º ano desde 23 de Setembro até agora sem professor a disciplinas fundamentais como o Português!
Lamentando a perda de um corpo docente experiente e estável, uma das garantias de qualidade desta instituição, indagamos então:
— o que levará estes professores, que tanto têm ainda para dar ao sistema, a recorrer à aposentação prematura?
No passado, as aposentações aconteciam espaçadamente e de forma gradual; hoje, antecipam-se e acumulam-se. No passado, as substituições de professores podiam ser solicitadas semanalmente; hoje só podem ser pedidas por ciclos abertos quinzenalmente, o que atrasa visivelmente o processo e prejudica os alunos.
Somos, então, levados a perguntar:
¬— será este método de substituição de professores o mais adequado?
Estamos convictos de que certas mudanças eram necessárias, nomeadamente um processo de avaliação de desempenho dos professores, mas aos nossos olhos de Pais e Encarregados de Educação, a perturbação causada por este modelo de avaliação no funcionamento normal da escola prejudica o fundamental que é ensinar e aprender.
— irá este modelo de avaliação contribuir para uma escola melhor?
— não estaremos perante sinais de alerta que apontam para uma escola burocratizada em vez de uma escola de qualidade?
Não queremos perder professores disponíveis para os alunos, capazes de os motivar para a aprendizagem com entusiasmo e exigência, fazendo da qualidade das suas aulas o objectivo fundamental do seu desempenho profissional.
Não queremos ganhar, em vez disso, burocratas que esgotam as energias no preenchimento de tabelas, objectivos e planificações: é que podem passar a ver números no lugar dos rostos dos nossos filhos.
Por tudo isto decidimos que tínhamos que nos fazer ouvir!
Coimbra, 6 de Novembro de 2008
A Associação de Pais e Encarregados de Educação
da Escola Infanta D. Maria
terça-feira, 11 de novembro de 2008
domingo, 9 de novembro de 2008
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Metonímia
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Professor Pangloss
sábado, 1 de novembro de 2008
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Conselhos de Turma
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
segunda-feira, 28 de julho de 2008
quinta-feira, 10 de julho de 2008
segunda-feira, 7 de julho de 2008
sexta-feira, 20 de junho de 2008
Stress
quinta-feira, 29 de maio de 2008
quinta-feira, 22 de maio de 2008
quinta-feira, 8 de maio de 2008
segunda-feira, 5 de maio de 2008
Maio 68
sexta-feira, 2 de maio de 2008
quarta-feira, 23 de abril de 2008
sábado, 19 de abril de 2008
O Fracasso
terça-feira, 15 de abril de 2008
O Cartaz
domingo, 13 de abril de 2008
Eles andam aí!
sexta-feira, 11 de abril de 2008
Sacudir a água do Capote
quarta-feira, 9 de abril de 2008
O Circo continua
segunda-feira, 7 de abril de 2008
domingo, 6 de abril de 2008
Dá-me o telemóvel já?
quinta-feira, 3 de abril de 2008
O problema é o Uso do Telemóvel durante a aula?
A professora desta turma tem por hábito falar ao telemóvel durante a aula. Então há um "empate técnico"!
quarta-feira, 2 de abril de 2008
terça-feira, 1 de abril de 2008
domingo, 30 de março de 2008
O Elo mais fraco
sábado, 29 de março de 2008
Pena de Morte para a Patrícia e uma Medalha para a Adozinda
"alarve"; "hunos" - Moita Flores
"delinquente" - Mário Crespo
"grunhe"; "pequena besta"; "um estúpido monstro" - João Gonçalves
"linchamento"; "fim do mundo" - Mário Crespo
"bofetada por bofetada" - Vasco Pulido Valente
"a expulsão deve ser a medida mínima" - Emídio Rangel
Em Maio de 1968 os que agora querem enforcar a Payrícia exigiam o fim da Escola e sonhavam com bombas. Entravam nas salas de aula pelas janelas e furavam os pneus dos carros dos professores. Os revolucionários de ontem, querem que os filhos estejam quietos e caladinhos.
Durão Barroso chegou a roubar as cadeiras da reitoria da Faculdade.
É também curioso que Emídio Randel acuse os professores de comunistas quando se revelou em Sá da Bandeira como um apoiante fanático do MPLA, movimento comunista, revelando já nessa altura o seu oportunismo. Na altura em que o MPLA se apoderou da cidade e ocupou pelas armas as instalações da Universidade, momeadamente a secretaria, Emídio Rangel, que estava nesse ano no 1º ano do Curso de História, apareceu, para espanto de todos, munido de um diploma de bacharel, certificações com que fugiu para Portugal. È este senhor que pretende dar lições aos professores?
arraia miúda | 20.03.08 - 9:40 pm |
Emídio Rangel foi dos mais insurrectos e malciados alunos que passaram pelo liceu Diogo Cão onde estudei, em Sá da Bandeira.
É pena não ser possível (será que é?!...) divulgar a ficha escolar desse traste, pois lá deverão constar as faltas disciplinares e até suspensões devidas a graves actos de indisciplina e falta de educação..
Desde arrancar fios eléctricos, rasgar o livro de ponto e até partir o quadro da aula, esse energúmeno fez de tudo!
Não deixa de ser irónico que um tipo com este curriculum tenha a ousadia de opinar sobre educação e docência.
Maria Leonor Gundersen
Daniel Cohn-Bendit (Maio de 1968)
Uma das Figuras do Maio de 68 em Paris, que é actualmente uma espécie de menino da mamã dos deputados europeus e da imprensa parlamentar, co-presidente dos Verdes Europeus, é autor de afirmações pedófilas, imbecis e de mau gosto.
Perdoa-lhes Patrícia porque eles não sabem o que fazem!
quinta-feira, 27 de março de 2008
Injustiça
terça-feira, 25 de março de 2008
sábado, 22 de março de 2008
Reforma mal feita II
Causas de uma Reforma mal feita
sexta-feira, 21 de março de 2008
Bom Senso
quinta-feira, 20 de março de 2008
Poderá um Professor retirar um telemóvel a um aluno ?
A Professora revela falta de bom senso. A aluna está descontrolada, os níveis de Dopamina em circulação no Cérebro são nesta idade o dobro do dos adultos, tornando-os mais sensíveis e impulsivos, não tendo medo de enfrentarem tudo e todos. Mas a Professora revela que não tem conhecimento disto, e deveria ter, e portanto só piora a situação.
Porque é que os telemóveis não são guardados no início de cada aula, como se faz há muito tempo nas aulas de Educação Física?
Os telemóveis representam hoje em dia para os alunos os seus diários e portanto são invioláveis e eles farão tudo para os protegerem!
quarta-feira, 19 de março de 2008
A "Criatividade" é proibida na Escola!
segunda-feira, 17 de março de 2008
domingo, 16 de março de 2008
quarta-feira, 12 de março de 2008
Benjamin Disraeli, político inglês.
Quando se diz que os alunos obtiveram melhores resultados, fica-se sem saber se aconteceu porque os alunos aprenderam mais ou porque os exames foram mais fáceis. A mentira pode ser grande, mas pelo simples facto de se mostrarem números muita gente acredita, ou está mais propensa para acreditar. O engodo resulta do uso dos números.
terça-feira, 11 de março de 2008
Alemanha
Data: 26.02.08
Caríssimas colegas
Caríssimos colegas
Antes de mais, os meus mais sinceros parabéns pela organização do
vosso movimento. Já há bastante tempo que temia ver os professores em
Portugal e os professores portugueses no estrangeiro perto de cair num
marasmo inoperacional relativamente às prepotências,
injustiças,ilegalidades, indecências, etc,etc,etc, do nosso Ministério
da Educação. Estou satisfeitíssima por ver que tal não é verdade, pelo
menos no que respeita aos docentes em Portugal.
Os professores portugueses no estrangeiro encontram-se, a meu ver,
ainda num estado de inacção que me custa compreender, apesar de desde
1998 terem sidpenalizados de todos os modos possíveis pelo ME, a
título de uma falaciosa e irreal "poupança.l
Sou, desde 1982, professora de Língua e Cultura Portuguesas no
Estrangeiro, e pertenço ao QND da Escola B 2,3 Mestre Domingos Saraiva
no Algueirão.
Tenho sido sempre activa sindicalmente,encontrando-me no momento na
Direcção do SPCL (Sindicato dos Professores nas Comunidades Lusíadas).
Conheço bem os sistemas de ensino da Alemanha e da Suíça, os dois
países em que trabalhei longos anos.
Por isso, envio-vos aqui várias informações sobre os docentes e o
ensino nos dois países, informações estas que poderão usar do modo que
vos for mais útil, e onde poderão ver que os professores mais
explorados da Europa, são, sem sombra de dúvida, os docentes
portugueses.
Alemanha
Avaliação dos docentes:
Têm, de 6 em 6 anos, uma aula ( 45 minutos) assistida pelo chefe da
Direcção escolar. Essa assistência tem como objectivo a subida de
escalão.
Depois de atingido o topo da carreira, acabaram-se as assistências e
não existe mais nenhuma avaliação.
Não existe nada semelhante ao nosso professor titular. Sempre gostava
de saber onde foi o ME buscar tal ideia. Existem, claro, quadros de
escola.
Não existe diferença entre horas lectivas e não lectivas. Os horários
completos variam entre 25 e 28 horas semanais.
As reuniões para efeito de avaliação dos alunos têm lugar durante o
tempo de funcionamento escolar normal,nunca durante o período de
férias. Sempre achei um pouco preverso os meninos irem de férias e os
professores ficarem a fazer reuniões...
Tanto na Alemanha como na Suíça, França e Luxemburgo, durante os
períodos de férias as escolas encontram-se encerradas! Encerradas para
todos, alunos, pais, professores e pessoal de Secretaria! Os alunos e
os professores têm exactamente o mesmo tempo de férias. Não existe
essa dicotomia idiota entre interrupções lectivas, férias, etc.
As escolas não são centros de recreio nem servem para "guardar" os
alunos enquanto os pais estão a trabalhar.
Nas escolas de Ensino Primário as aulas vão das 8.00 às 13 ou 14 horas.
Nos outros níveis começam às 8 .00 ou 8.30 e terminam às 16.00 ou, a
partir do 10° ano,às 17.00.
Total de dias de férias por ano lectivo : cerca de 80 ( pode haver
ligeiras diferenças de estado para estado)
Alunos
Claro que existem problemas de disciplina. Mas é inaudito os alunos ,
ou os pais dos mesmos, agredirem os professores. A agressão física de
um professor por um aluno pode levar à expulsão do último.
Os trabalhos de casa existem e são para serem feitos. Absolutamente
inconcebível que um encarregado de educação declare que o seu
filho/filha não tem nada que fazer trabalhos de casa, como acontece,
ao que sei, em Portugal.
É terminantemente proibido os alunos terem os telemóveis ligados e
utilizarem-nos durante as aulas. As penas para tal são primeiro aviso
aos pais, depois confiscação do telemóvel e por fim multa.
Suíça
Tal como na Alemanha, os professores só são assistidos durante o
período de formação e para subida de escalão.
Durante os períodos de férias as escolas encontram-se, como na
Alemanha, encerradas.
Os horários escolares são semelhantes aos da Alemanha. Até ao 4° ano
de escolaridade, inclusive, não há aulas de tarde às quartas-feiras,
terminam cerca das 11.30.
No início das aulas os alunos cumprimentam o professor apertando-lhe a
mão e despedem-se do mesmo modo. Claro que não há 28 ou 30 alunos numa
classe, mas no máximo 22.
O telemóvel tem de estar desligado durante as aulas.
É dada grande importância aos trabalhos de casa. A não apresentação
dos mesmos implica descida de nota final.
Total de dias de férias : cerca de 72 ( pode haver diferenças de
cantão para cantão) .
Vencimentos
Só uma pequena comparação ... na Suíça um professor do pré- primário
no topo da carreira recebe 5.200 francos mensais líquidos ( cerca de
3.400 euros),mais ou menos o dobro do que vence um professor em
Portugal no topo da carreira.....
Caras / Caros colegas:
Espero não ter abusado da vossa paciência com a minha exposição.
Porém, acho que ficou claro que, se o ensino em Portugal se encontra
em péssimo
estado, a culpa não é dos professores, mas sim de um ME vendido aos
empresários, que tem como objective actual a quase extinção da escola
pública, para que a mesma produza analfabetos funcionais, que
trabalharão sem caixa médica e sem subsídio de férias , porque nem
sabem o que isso é, e se souberem, não poderão reclamar porque não
saberão escrever uma carta em termos.... Isto para não mencionar as
massas que se entregarão à criminalidade, prostituição, etc.
Um grande abraço para todas /todos da colega
Teresa Soares
domingo, 9 de março de 2008
sábado, 8 de março de 2008
A SIC Notícias está a dizer bombásticamente, que na Bélgica há um sistema de avaliação há JÁ 40 anos e que os professores o aceitam com naturalidade.
Afinal, com o decorrer da notícia fica-se a saber que essa avaliação pouco difere da que EXISTE em Portugal, não tem qualquer impacto na carreira nem no vencimento dos professores e nessa avaliação as notas dos alunos NÃO são tidas em conta!
homoclinica | Homepage | 08.03.08 - 3:27 pm | #
sexta-feira, 7 de março de 2008
quinta-feira, 6 de março de 2008
terça-feira, 4 de março de 2008
domingo, 2 de março de 2008
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
O "Erro"
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Ensino Artístico
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Ensino Artístico
domingo, 24 de fevereiro de 2008
Socialização
sábado, 23 de fevereiro de 2008
Formar Delinquentes
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
Música
